O Nascedouro de Peixinhos, em Olinda (PE) foi palco do 3° Seminário Cadê o Rio Beberibe, realizado ontem (28) pelo Movimento de Defesa do Rio Beberibe, com apoio da Fundação AVSI.
O objetivo do encontro foi de orientar a população das áreas ribeirinhas sobre o andamento das obras de revitalização do Rio Beberibe e a interferência e monitoramento delas.
No primeiro momento, o representante da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente SECTMA, Normando Carvalho, destrinchou as frentes de ação do Governo: revitalização e preservação. A revitalização são as obras do PROMETRÓPOLE e do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) de Olinda, já a questão de preservação, surgirá, até o final deste ano, a APA, uma ação estratégica de coordenação da biodiversidade da Bacia. Após a APA, será criado um Conselho Gestor e um Plano de Manejo da Conservação, com interferência dos poderes públicos e privados e participação das comunidades interessadas.
Sr. Ovídio, do Movimento Desperta Povo, pretende criar o AJA (Agentes jovens ambientais) para capacitar jovens , com conhecimentos culturais, para acompanhar e preservar as ações do no rio. A representante da MLB, Guida, dissertou sobre o dilema das moradias alojadas dentro do rio, a falta de saneamento e condição básica de vida leva o os habitantes a miséria extrema. O NUDEC de Peixinhos, representado por Paulo Brito, disse que haverá dia 3 de novembro, um mutirão de limpeza da margem do Beberibe.
Por parte do poder público municipal, Ligia Sette, representante do PROMETROPOLE/PAC OLINDA comprometeu-se em articular fóruns com os principais membros do Governo e a comunidade para informar, trimestralmente, o andamento das obras. “A população está sem informação adequada, é preciso que existam outros fóruns como esse”,disse Sette. As perguntas aos representantes do Poder Público limitaram-se ao tempo de término da obra, no entanto, a resposta não pôde ser apresentada à comunidade porque não havia nenhum representante da Secretaria de Obras Hidráulicas e nem do Governo do Estado para estabelecer um prazo.
Rogério Barata da Associação dos Amigos do Nascedouro (ANN) e a coordenadora do seminário, Elenida Santos , fecharam a plenária ao afirmar que iriam continuar na luta, com ou sem apoio das grandes instituições governamentais. A população cansou de esperar e exige que as obras saiam do papel. “ A gente vai monitorar as obras do jeito que puder”, disse Santos. O evento terminou com oficinas e apresentações culturais.
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